Uma equipe de fiscalização da Vigilância Sanitária Municipal atuou esta semana no mercado de peixes de Timbiras.
Em algumas bancas o médico veterinário,
Francisco Soares, que acompanhava a inspeção, reclamou do
acondicionamento e comparou a qualidade do Tambaqui exposto.
“As escamas desse aqui estão fora, sem
escamas, esse aqui está mais íntegro. Olha guelra, esse aqui está bem
vermelho brilhante vivo, enquanto que do outro pescado está com secreção
está amarronzado, o olho tem está brilhante, mas este tá muito pra
fora, este aqui já está mais contido”, disse
APREENSÃO
Houve apreensão – o bagre não estava em condições de venda e outros peixes estavam com indícios de podridão já bem avançados.
“Aqui ele não foi salgado
adequadamente, tá com uma coloração completamente amarelada, (…) Dessa
forma não tem como tem que ser apreendido e inutilizado”, disse o
veterinário
O trabalho da Vigilância Sanitária NÃO É
DOS mais fáceis, isso porque existem resistências à fiscalização
principalmente por parte daqueles que pretendiam vender o produto
impróprio para o consumo.
O vendedor, Antonio Romão, criticou as apreensões.
“Se eles pagassem podiam levar, mas não
pagam e aí como é que nós vamos pagar o patrão, que o ganho da gente é
bem pouquinho num serviço desse”, frisou indignado ele que recebeu
apenas ordem para trocar a água de onde estavam seus tambaquis vivos.
Por outro lado, muitos consumidores gostam do serviço que está sendo realizado.
“Eu sou a favor porque tem que levar a
produção pro mercado, mas uma produção limpa para não projetar uma
doença na pessoa (…) porque não se pode porque como é que o comprador
compra por um preço estúpido, aí vai comprar coisa que não vale, que
não presta, que dá problema em doença”, destacou o lavrdor Oscar Sales
de Jesus
O diretor da Vigilância Sanitária de
Timbiras, Paulo SÉRGIO da Silva Freire, disse que a população deveria
colaborar mais se negando a comprar aquilo que, ao primeiro olhar,
nota-se impróprio, mas não é o que acontece por isso o jeito será
insistir na fiscalização com apreensões.
“Já tá tão acostumada a população com
essa cultura de achar que nada tem, não tem problema, tudo enquanto, que
eles acabam contribuindo com essas pessoas que tão usando de má-fé
vendendo coisa ilegal”, finalizou Paulinho, como é chamado.
Fonte: Blog do Acélio
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