ver vídeo).
O governo de Fabrízio Araújo começou com a desconfiança de muitos,
mas com um certo alívio pela mudança de gestor. Foi um início difícil e
que prometia surpresas desagradáveis, principalmente para os servidores
públicos do município que passaram a sentir ameaças de perdas de
direitos.
Sob a influência dos movimentos que aconteciam no país, os
timbirenses começaram a reclamar mais e a partir daí, pensar em se
manifestar de forma aberta e sem medo.
O dia 21 de agosto de 2013, ficou na história de Timbiras. Um grupo
de alunos insatisfeitos com o cancelamento do desfile de 7 de setembro,
foi para a frente da prefeitura e lá tudo começou. Eles eram poucos,
mas o movimento foi tomando corpo e em algumas horas já eram centenas.
O protesto se dirigiu para a casa do prefeito Fabrízio e também para
a residência do ex-prefeito Chico do Foto; chegando lá, as casas foram
invadidas, mas foi a do chefe do executivo que sofreu maior dano (ver vídeo).
Naquela mesma noite, Chico do Foto se manifestou e condenou a atitude
dos invasores e disse que era uma injustiça o que fizeram na sua casa
já que não fazia mais parte do atual governo (ver vídeo).
OS DIAS SEGUINTES
O clima de instabilidade era grande no município e uma reunião
aconteceu na APEMT dois dias depois (sexta-feira, 23) com participação
de professores e várias outras pessoas para discutir problemas que
inquietavam vários setores da sociedade.
Ao meio dia, os primeiros resultados em reação ao protesto começaram a
acontecer, o delegado Zilmar dava voz de prisão a Helicarlos, Antonio
Ivaldo e Jandú, que de acordo com algumas acusações eles foram vistos
incentivando a invasão e destruição das casas de Fabrízio e Chico do
Foto.
A comoção na cidade foi grande e em Codó onde os acusados estavam
presos, o clima ficou tenso com a visita à delegacia de Chico do Foto e
Dirce Maria, as discussões foram inevitáveis, pois familiares dos presos
classificaram como deboche a presença dos dois naquele local.
A liberação dos presos foi concedida pela mesma juíza que os mandou
para a cadeia, e a chegada deles na cidade foi comemorada pelos amigos
que os receberam no bairro Anjo da Guarda que em seguida foram em
carreata pelas principais ruas da cidade (ver vídeo).
As coisas não pararam por aí, no dia 7 de setembro, mais uma grande
manifestação aconteceu e dessa vez as depredações foram nos prédios da
prefeitura, hospital Victoriano Abdalla e agência do Banco do Brasil (ver vídeo).
Por conta disso a justiça determinou através de portaria, a proibição
das manifestações durante o período noturno e também a presença de
menores de idade nesses movimentos, mesmo acompanhados dos responsáveis.
Essa medida foi repudiada e o grupo de defesa dos direitos humanos de
Timbiras, realizou no dia 27 de setembro uma nova manifestação para
protestar contra a decisão da magistrada (ver vídeo).
Durante o ato que aconteceu na Praça Benedito Alvim, várias viatura e
um efetivo numeroso da polícia militar dava o recado a todos que não
seria tolerado mais nenhum excesso como os cometidos em atos
anteriores.
E assim foi o ano conturbado de 2013, depois disso, a situação
passou a ficar sob controle e o governo Fabrízio tomou um fôlego para
poder continuar.
Até hoje, muitas pessoas buscam saber se as manifestações em Timbiras
tiveram alguns resultados práticos e quais foram eles. Será que a
partir de então as autoridades que governam respeitarão de fato os seus
cidadãos? Será que os que pleiteiam governar essa cidade no futuro vai
tomar como exemplo esse momento histórico e respeitar o direitos dos
seus cidadãos? Só o tempo dirá!
Veja abaixo fotos do dia seguinte da casa do prefeito Fabrizio:
O final do governo de Nonato Pessoa, foi marcado por muitas
reclamações e manifestações, uma das mais significativa foi encabeçada
pelos professores e profissionais da saúde que reivindicavam salários
atrasados e outros direitos como férias e décimo terceiro salário (
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