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domingo, 23 de novembro de 2014

Professores de Timbiras discutem a educação e admitem que necessitam de nova postura perante os jovens.

domingo, 23 de novembro de 2014 às 21:38h/postado pelo site:oitimba.com

Na educação brasileira está ocorrendo inúmeras discussões em relação ao social. Algumas expressões passam a ser comuns em nossos diálogos, como “relações humanas”, responsabilidade social e consciência social. E a educação traz diversos problemas com relação a esta convivência social.
Observamos que o relacionamento entre professor e aluno está ultrapassado, e o antigo autoritarismo não se encaixa em nossos padrões de sociedade atual. E, se estamos no mundo vivendo e convivendo socialmente, é necessário transformar ou mesmo inovar as técnicas antigas de ensino e principalmente dar novas formas para as relações humanas, que se perdem em novos valores materiais impregnados em nosso meio social.
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Pensar na relação atual entre juventude e escola não é tarefa fácil. Há muitos sinais de que esta relação tem sido bastante tensa e conflituosa. Por um lado, percebemos as dificuldades da escola e dos professores em lidar com os jovens, seu imaginário, comportamentos, vestimentas, identidades, e, por outro, um descontentamento dos jovens em relação ao que é oferecido pela escola, o que se revela no baixo rendimento, em atitudes de confrontação a professores e autoridades escolares ou na simples indiferença e apatia diante do conhecimento escolar.
Como podemos explicar esta distância real e simbólica entre a escola e os jovens? Certamente não há explicações fáceis nem rápidas frente a um problema dessa complexidade.

Como melhorar a educação?

Como novos caminhos para melhorar a educação, os professores apontam a divisão das responsabilidades, além da escola. Após mais de seis horas de discussão entre professores do ensino médio da escola Emílio Garrastazu Médici de Timbiras, podemos colocar esta fala como sendo unanimidade entre os docentes presentes ao encontro.
“É preciso parar de buscar os culpados pelo fracasso e entender que os meninos não aprendem só na escola. A escola está sendo entupida de coisas que cabem a outras instâncias.”
O desafio é grande, pois os jovens são diversos, possuem gostos, estilos, comportamentos diferentes, fazem escolhas diversas, e, como sabemos, lidar com a diferença é algo muito difícil, inclusive para a escola.
Nesse sentido, o processo educativo deve partir mais de perguntas do que de respostas. Afinal, quem são estes jovens? Como eles constroem seu “estar no mundo? Como estes jovens constroem conhecimentos no mundo moderno, e, afinal, como eles aprendem?
A conclusão é que a educação precisa tomar um novo rumo imediatamente e tentar resgatar a vontade dos jovens em estar e participar da escola para que não tenhamos estudantes achando que aprender não significa muito e não é prioridade.
Como exemplo da deficiência da educação, reproduzimos uma “crônica” feita por um aluno do ensino fundamental de nosso município, onde encontramos inúmeros erros gramaticais, o que mostra que o aprendizado não está chegando a ele e nem à maioria deles.
O mais preocupante nessa “Crônica” é que ele (aluno) estende o seu pensamento sobre estudar a muitos outros jovens que estão no seu nível e em outros superiores a ele.
cronica1

Um comentário:

  1. Como esse aluno assassina o nosso PORTUGUÊS. Citarei apenas: cere = série. Alguns como auguns ninguém merece...

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