A
“novela” que envolvia a transferência do delegado Samuel Morita chegou ao fim nesta
sexta-feira (20/02) e para a grande maioria da sociedade coroataense o desfecho
não foi da melhor maneira possível. Morita deixará a cidade, isso é oficial, e
já era aguardado pela imprensa local diante dos fatos.
É
indiscutível o trabalho realizado por “Mão de Leão”, como ficou conhecido o
delegado em Coroatá, combatendo incansavelmente a criminalidade e foi
justamente por esse empenho que ele caiu nas graças da população.
Sobre
os motivos que o fizeram ser transferido da cidade, há várias versões, uma
delas seria questões políticas, já que Samuel Morita chegou em Coroatá à pedido
de Ricardo Murad, desafeto do atual governo do Estado, mas também existe outras
versões. O próprio delegado dará uma entrevista para explicar os fatos.
QUEM
PODE MAIS?
Um
dos nossos leitores levantou uma hipótese interessante: a saída de Morita seria
uma espécie de “medidor de força” política.
Para
entendermos melhor é preciso voltarmos para o período eleitoral do ano passado,
onde o então tenente da Polícia Militar de Coroatá, Marlon Maiko (foto ao lado) foi transferido da cidade
dois dias após Ricardo Murad dizer que se ele não desligasse o som do
empresário Vitinho, que atrapalhava o comício realizado na praça, ele não
serviria para ser comandante da PM.
Sem
comparações com o trabalho de Samuel Morita, o comandante da Polícia Militar de
Coroatá também exercia com competência seu papel, e ainda que não fizesse, tal
atitude não seria justificável.
E
O POVO?
Hipoteticamente,
segundo a posição do nosso leitor, a transferência de Morita seria um revide
político.
A
saída do agora capitão Marlon Maiko foi clara para todos, houve intervenção
política, e se confirmar também participação política na transferência de
Samuel Morita, infelizmente é uma vergonha para a sociedade que, neste caso, deixou
de ser levada em consideração por meros caprichos políticos.
Fonte: Coroatá OnLine
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