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segunda-feira, 7 de março de 2016

Governo do Estado investe em agroindústria do açaí no município de João Lisboa

Agricultores familiares do povoado Cipó Cortado, em João Lisboa, recebem equipe da Agerp para desenvolver projeto de agroindústria de polpa do açaí.
Típico das regiões norte e nordeste, o açaí ganhou novas versões de consumo. Se antes era degustado apenas na tigela acompanhado de farinha de mandioca e camarão seco, hoje, a polpa do açaí é utilizada em fabricação de sorvetes, geleias, picolés, sucos, doces e até na indústria da beleza para produção de cremes, hidratantes e sabonetes.


Com o objetivo de levar o açaí maranhense a uma escala comercial, a Agência Estadual de Pesquisa Agropecuária e Extensão Rural do Maranhão (Agerp), órgão vinculado à Secretaria de Estado da Agricultura Familiar, está desenvolvendo no município de João Lisboa, um projeto piloto de agroindústria de polpa de açaí.


Agricultores familiares do povoado Cipó Cortado receberam técnicos da regional da Agerp de Imperatriz, que realizaram uma palestra sobre a produção do açaí, na última sexta-feira, 04. De acordo com o gestor da regional Agerp Imperatriz, Humberto Nascimento, o açaí predominante nativo está escasso devido ao desmatamento da área, mas o local tem um grande potencial para o projeto com a cultivar BRS Pará, desenvolvida pela Embrapa Amazônia Oriental, de Belém (PA).


“A Agerp Imperatriz presta assistência técnica no município e estamos incentivando a comunidade para o projeto da agroindústria que é uma experiência nova para a região, ” disse Humberto.


A cultivar BRS Pará apresenta precocidade de produção, com os primeiros cachos colhidos aos três anos de plantio e produtividade estimada de 10 ton/ha/ano, aos oito anos de idade e ainda possui bom rendimento de polpa, entre 15% e 25%.


Para Humberto, a agroindústria de polpa de açaí no povoado vai agregar valor para a população local, além de oportunizar a inserção dos produtores a programas de comercialização da agricultura familiar, como o Programa De Aquisição de Alimentos (PAA) e Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae).


“Esse projeto pode mudar bastante a vida daquela comunidade, pois essa Agroindústria vai diversificar a produção, visto que eles plantam outras culturas. Com o projeto, podemos alcançar 140 famílias de produtores e gerar renda, qualidade de vida e proteção ambiental às áreas desmatadas às margens do rio,” finalizou o gestor. 


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