Nós estivemos ontem, 3, na região do
polo de Socó, na zona rural de Timbiras, município onde a falta de aula
atinge, desde o início do ano letivo em fevereiro, todos os 1.177
alunos do campo.
Por onde passamos, todas as crianças e
adolescentes estavam em casa e não na escola sede do polo, a Gracho
Alvim (pronuncia-se GRACO). Mais de 10 comunidades enviam seus filhos
para estudarem nesta escola que estava sendo limpa por zeladoras
preparando-se para receber estudantes à tarde, como prometeu o diretor
do polo.
Ao voltarmos para a cidade de Timbiras
fomos até a Secretaria de Educação ouvir o secretário Raimundo Nonato
Sousa da Silva. Ele disse que o atraso no início das aulas foi a forma
como recebera a pasta que hoje comanda.
Só na zona rural, apenas 22 das 47
escolas são de alvenaria, o restante é de pau-a-pique, em sua maioria
sedes de associação de moradores cedidas pelos lavradores. Todas
precisaram de reforma.
Disse que no Polo de Flores e Socó, onde
estivemos, as aulas começariam ontem, 3. Quanto aos dois polos
restantes com sedes em Bacaba e Lagoa Grande só na semana que vem por
causa da falta de carteiras, mais de 900 tiveram que ser compradas para
suprir a demanda rural. ASSISTA À ENTREVISTA COMPLETA:
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